Showing posts with label Ue. Show all posts
Showing posts with label Ue. Show all posts

Monday, March 9, 2020

PT -- Manlio Dinucci -- A Arte da Guerra -- Na Europa fechada pelo vírus, a União Europeia abre as portas ao exército USA

Photo By: Capt. Ellen Brabo

A Arte da Guerra

 Na Europa fechada pelo vírus, 
 a União Europeia abre as portas ao exército USA 

Manlio Dinucci




Os Ministros da Defesa dos 27 países da UE, 22 dos quais são membros da NATO, reuniram-se nos dias 4 e 5 de Março, em Zagreb, na Croácia. O tema central da reunião (na qual participou, em representação da Itália, o Ministro Guerini do Partido Democrata) não foi o de como lidar com a crise do Coronavírus, que bloqueia a mobilidade civil, mas como aumentar a “mobilidade militar”. O teste decisivo é o exercício Defender Europe 20 (Defensor da Europa 2020), em Abril e Maio.

O Secretário Geral da NATO, Stoltenberg, que participou na reunião da União Europeia, define-o como “o maior destacamento de forças americanas na Europa desde o fim da Guerra Fria”. Os 20.000 soldados que vêm dos EUA para a Europa - comunica o US Army Europe (Exército USA na Europa)- os 20.000 soldados que, juntamente a 10.000 já presentes e a 7.000 aliados da NATO, “espalhar-se-ão através de toda a região europeia”.

As forças USA transportam 33.000 peças de equipamento militar, desde armamentos pessoais a tanques Abrams. Portanto, são necessárias infraestruturas adequadas para o seu transporte. No entanto, há um problema evidenciado num relatório do Parlamento Europeu (Fevereiro de 2020): “Desde os anos 90, as infraestruturas europeias têm sido desenvolvidas exclusivamente para fins civis. No entanto, a mobilidade militar voltou a ser uma questão fundamental para a NATO. Dado que faltam à NATO os instrumentos para melhorar a mobilidade militar na Europa, a União Europeia, que dispõe dos instrumentos legislativos e financeiros para o fazer, desempenha um papel indispensável”.

O Plano de acção sobre mobilidade militar, apresentado pela Comissão Europeia, em 2018, prevê modificar “as infraestruturas que não estão adptadas ao peso ou às dimensões dos meios militares”. Por exemplo, se uma ponte não pode suportar o peso de uma coluna de tanques, deve ser reforçada ou reconstruída. Com base nesse critério, o teste de carga da nova ponte, que em Génova substituirá a ponte Morandi desmoronada, deveria ser realizado com tanques Abrams de 70 toneladas. Tais modificações, inúteis para uso civil, acarretam despesas pesadas para os países membros, com uma “possível contribuição financeira da União Europeia”.

A Comissão Europeia destinou para este fim, uma verba inicial de € 30 biliões, dinheiro público proveniente dos nossos bolsos. O Plano também prevê “simplificar as formalidades alfandegárias para as operações militares e para o transporte de mercadorias perigosas de tipo militar”. O US Army Europe solicitou a instituição de “uma Área Schengen militar”, com a diferença de que a circular não haverá pessoas, mas tanques.

O exercício Defender Europe 20 – foi dito na reunião de Zagreb - permitirá “identificar quaisquer obstáculos na mobilidade militar que a UE terá de remover”. A rede de transporte da União Europeia será testada por 30.000 soldados USA, que “se espalharão pela região europeia”, isentos das normas do Coronavírus. Confirma-o, o vídeo do US Army Europe sobre a chegada à Baviera, em 6 de Março, dos primeiros 200 soldados USA: enquanto na Lombardia, a algumas centenas de quilómetros de distância, se aplicam as normas mais severas, na Baviera – onde se verificou o primeiro contágio europeu do Coronavírus – os soldados USA, ao sair do avião, cumprimentam as autoridades alemãs e abraçam os seus companheiros, sem máscara. Surge, naturalmente, a pergunta: Será que talvez já estejam vacinados contra o coronavírus?

Também se pergunta que objectivo tem “o maior destacamento de forças USA na Europa, desde o final da Guerra Fria”, oficialmente, para “proteger a Europa de qualquer ameaça potencial” (com clara referência à “ameaça russa”), no momento em que a Europa está em crise devido à ameaça do coronavírus (até existe um caso no quartel general da NATO, em Bruxelas).

E como o US Army Europe comunica que “os movimentos de tropas e equipamentos, na Europa, durarão até Julho”, interrogamo-nos se todos os 20.000 soldados regressarão à sua pátria ou se uma parte permanecerá aqui, com os seus armamentos. Será que o Defensor não será o Invasor da Europa?

il manifesto, 10 de Março de 2020



Resultado de imagem para pictures of LET'S BREAK FREE FROM WAR INTERNATIONAL CONFERENCE -- APRIL 25, 2020

http://www.natoexit.it/ -- ITALIANO


DECLARAÇÃO DE FLORENÇA
Para uma frente internacional NATO EXIT, 
em todos os países europeus da NATO
Tradutora: Maria Luísa de Vasconcellos 
Email: luisavasconcellos2012@gmail.com
Webpage: NO WAR NO NATO



FR -- Manlio Dinucci -- L'Art de la Guerre -- Dans l’Europe fermée à cause du virus, l’UE ouvre ses portes à l’armée US

Photo By: Capt. Ellen Brabo
L’Art de la guerre
 Dans l’Europe fermée à cause du virus, 
 l’UE ouvre ses portes à l’armée US 
Manlio Dinucci



  
Les ministres de la Défense des 27 pays de l’Ue, dont 22 sont membres de l’OTAN, se sont rencontrés les 4-5 mars à Zagreb, en Croatie. Le thème central de la réunion (à laquelle a participé pour l’Italie le ministre Guerini du Pd) n’a pas été comment affronter la crise du Coronavirus qui bloque la mobilité civile, mais comment développer la “mobilité militaire”. Le test décisif est l’exercice Defender Europe 20 (Défenseur de l’Europe 2020), en avril et mai. Le secrétaire général de l’OTAN Stoltenberg, qui a participé à la réunion Ue, le définit comme “le plus grand déploiement de forces USA en Europe depuis la fin de la Guerre froide”. 

   Sont en train d’arriver des USA en Europe - communique l’US Army Europe (Armée USA en Europe)- les 20.000 soldats qui, avec 10.000 autres déjà présents et 7.000 d’alliés OTAN, “se répandront à travers la région européenne”. Les forces étasuniennes amènent avec elles 33.000 pièces d’équipement militaire, allant des armements personnels aux chars d’assaut Abrams. Il faut donc des infrastructures adéquates pour leur transport. Mais il y a un problème, mis en évidence dans un rapport du Parlement Européen (février 2020) : “Depuis les années 90 les infrastructures européennes ont été développées uniquement pour des objectifs civils. La mobilité militaire est cependant redevenue une question clé pour l’OTAN. Comme l’OTAN manque d’outils pour améliorer la mobilité militaire en Europe, l’Union européenne, qui a les outils législatifs et financiers pour le faire, joue un rôle indispensable”. 

  Le Plan d’action sur la mobilité militaire, présenté par la Commission européenne en 2018, prévoit de modifier “les infrastructures non adaptées au poids ou aux dimensions des véhicules militaires”. Par exemple si un pont ne peut pas résister au poids d’une colonne de chars d’assaut, il doit être renforcé ou reconstruit. Sur la base de ce critère, le test de charge du nouveau pont, qui à Gênes remplacera le pont Morandi écroulé, devrait être fait avec des chars Abrams de 70 tonnes. Ces modifications, inutiles pour les usages civils, comportent de fortes dépenses à charge des pays membres, avec une “possible contribution financière Ue”.

  
La Commission européenne a prévu à cet effet une première allocation de 30 milliards d’euros, argent public sortant de nos poches. Le Plan prévoit en outre de “simplifier les formalités douanières pour les opérations militaires et les transport de marchandises dangereuses de type militaire”.

   L’US Army Europe a demandé l’institution d’une “Zone Schengen militaire”, avec la différence que ce ne sont pas des personnes qui circuleraient librement mais des chars d’assaut.

   L’exercice Defender Europe 20 - a-t-on dit à la rencontre de Zagreb- permettra de “repérer dans la mobilité militaire tout obstacle, que l’Ue devra enlever”.

   Le réseau des transports Ue sera ainsi testé par 30.000 soldats USA, qui “se répandront à travers la région européenne”, exemptés des normes sur le Coronavirus. On en a la confirmation avec la vidéo de l’US Army Europe à l’arrivée en Bavière, le 6 mars, des 200 premiers soldats USA : alors qu’en Lombardie, à quelques petites centaines de Km de distance, sont en vigueur les plus sévères normes, en Bavière - où a été constaté la première contagion européenne de Coronavirus- les soldats USA, descendus de l’avion, serrent les mains des autorités allemandes et embrassent leurs camarades sans aucun masque. Question spontanée : seraient-ils déjà vaccinés contre le Coronavirus ?    On se demande en outre quel objectif a “le plus grand déploiement de forces USA en Europe depuis la fin de la Guerre froide” officiellement pour “protéger l’Europe de toute menace potentielle” (avec référence claire à la “menace russe”), au moment où l’Europe est en crise à cause de la menace du Coronavirus (il y a un cas même au quartier général de l’OTAN à Bruxelles). 

Et puisque l’US Army Europe communique que “des mouvements de troupe et équipements en Europe dureront jusqu’en juillet”, on se demande si tous les 20.000 soldats USA rentreront dans leur patrie ou si une partie restera par contre ici avec ses armements. Le Défenseur serait-il l’Envahisseur de l’Europe ?

Édition de mardi 10 mars 2020 de il manifesto 

Traduit de l'italien par Marie-Ange Fabrizio





Resultado de imagem para pictures of LET'S BREAK FREE FROM WAR INTERNATIONAL CONFERENCE -- APRIL 25, 2020 

DÉCLARATION DE FLORENCE
Pour un front international pour la sortie de l’OTAN/NATO
DANSK DEUTSCH ENGLISH ESPAÑOL  FRANÇAIS ITALIANO  NEDERLANDS
PORTUGUÊS ROMÎNA SLOVENSKÝ SVENSKA TÜRKÇE РУССКИЙ

Manlio Dinucci

Géographe et géopolitologue. Derniers ouvrages publiés : Laboratorio di geografia, Zanichelli 2014 ; Diario di viaggio, Zanichelli 2017 ; L’arte della guerra / Annali della strategia Usa/Nato 1990-2016, Zambon 2016, Guerra Nucleare. Il Giorno Prima 2017; Diario di guerra Asterios Editores 2018; Premio internazionale per l'analisi geostrategica assegnato il 7 giugno 2019 dal Club dei giornalisti del Messico, A.C.(Prix international pour l’analyse géostratégique attribué le 7 juin 2019 par le Club des Journalistes du Mexique, A.C.)







IT -- ManlioDinucci -- L'Arte della Guerra -- Nell’Europa chiusa per il virus la Ue apre le porte all’esercito Usa

Photo By: Capt. Ellen Brabo

L’Arte della guerra

 Nell’Europa chiusa per il virus 
 la Ue apre le porte all’esercito Usa 

Manlio Dinucci



I ministri della Difesa dei 27 paesi della Ue, 22 dei quali membri della Nato, si sono incontrati il 4-5 marzo a Zagabria in Croazia. Tema centrale della riunione (cui ha partecipato per l’Italia il ministro Guerini del Pd) non è stato come affrontare la crisi da Coronavirus che blocca la mobilità civile, ma come incrementare la «mobilità militare». Test decisivo è l’esercitazione Defender Europe 20 (Difensore dell’Europa 2020), in aprile e maggio.

Il segretario generale della Nato Stoltenberg, che ha partecipato alla riunione Ue, la definisce «il più grande spiegamento di forze Usa in Europa dalla fine della Guerra Fredda». Stanno arrivando dagli Usa in Europa – comunica lo US Army Europe (Esercito Usa in Europa)  – i 20.000 soldati che. insieme ad altri 10.000 già presenti e a 7.000 di alleati Nato, «si spargeranno attraverso la regione europea».

Le forze Usa portano con sé 33.000 pezzi di equipaggiamento militare, dagli armamenti personali ai carrarmati Abrams. Occorrono quindi adeguate infrastrutture per il loro trasporto. C’è però un problema, evidenziato in un rapporto del Parlamento Europeo (febbraio 2020): «Dagli anni Novanta le infrastrutture europee sono state sviluppate puramente a scopi civili. La mobilità militare è però ritornata ad essere una questione chiave per la Nato. Poiché la Nato manca degli strumenti per migliorare la mobilità militare in Europa, l’Unione europea, che ha gli strumenti legislativi e finanziari per farlo, svolge un ruolo indispensabile».

Il Piano d’azione sulla mobilità militare, presentato dalla Commissione europea nel 2018,  prevede di modificare «le infrastrutture non adatte al peso o alle dimensioni dei mezzi militari». Ad esempio, se un ponte non può  reggere il peso di una colonna di carrarmati, deve essere rafforzato o ricostruito. In base a tale criterio, la prova di carico del nuovo ponte, che a Genova sostituirà il ponte Morandi crollato, dovrebbe essere fatta con carrarmati Abrams da 70 tonnellate. Tali modifiche, inutili per usi civili, comportano forti spese a carico dei paesi membri, con un «possibile contributo finanziario Ue».

La Commissione europea ha destinato a tale scopo un primo stanziamento di 30  miliardi di euro, denaro pubblico proveniente dalle nostre tasche. Il Piano prevede inoltre di «semplificare le formalità doganali per le operazioni militari e il trasporto di merci pericolose di tipo militare». Lo US Army Europe ha richiesto l’istituzione di «un’Area Schengen militare», con la differenza che a circolare liberamente non sono persone ma carrarmati.

L’esercitazione Defender Europe 20 – è stato detto all’incontro di Zagabria – permetterà di «individuare nella mobilità militare qualsiasi strozzatura, che la Ue dovrà rimuovere». La rete dei trasporti Ue sarà quindi testata da 30.000 soldati Usa, che «si spargeranno attraverso la regione europea», esentati dalle norme sul Coronavirus. Lo conferma il video dello US Army Europe sull’arrivo in Baviera, il 6 marzo, dei primi 200 soldati Usa: mentre in Lombardia, a poche centinaia di km di distanza, vigono le norme più severe, in Baviera – dove si è verificato il primo contagio europeo di Coronavirus  – i soldati Usa, scesi dall’aereo, stringono le mani delle autorità tedesche e abbracciano i commilitoni senza alcuna mascherina. Sorge spontanea la domanda: forse sono già vaccinati contro il Coronavirus?  

Ci si domanda inoltre che scopo abbia «il più grande spiegamento di forze Usa in Europa dalla fine della Guerra Fredda», ufficialmente  per «proteggere l’Europa da qualsiasi potenziale minaccia» (con chiaro riferimento alla «minaccia russa»), nel momento in cui l’Europa è in crisi  per la minaccia del Coronavirus (c’è un caso perfino nel Quartier generale Nato a Bruxelles).

E poiché lo US Army Europe comunica che  «movimenti di truppe ed equipaggiamenti in Europa dureranno fino a luglio»,  ci si domanda se tutti i 20.000 soldati Usa ritorneranno in patria o se una parte resterà invece qui con i suoi armamenti. Il Difensore non sarà mica l’Invasore dell’Europa?

il manifesto, 10 marzo 2020


Resultado de imagem para pictures of LET'S BREAK FREE FROM WAR INTERNATIONAL CONFERENCE -- APRIL 25, 2020


«DICHIARAZIONE DI FIRENZE»
Per la creazione di un fronte internazionale NATO EXIT in tutti i paesi europei della NATO.
Geografo e geopolitologo. Libri più recenti: Laboratorio di geografia, Zanichelli 2014 ; Diario di viaggio, Zanichelli 2017 ; L’arte della guerra / Annali della strategia Usa/Nato 1990-2016, Zambon 2016, Guerra Nucleare. Il Giorno Prima 2017; Diario di guerra Asterios Editores 2018, Premio internazionale per l'analisi geostrategica assegnato il 7 giugno 2019 dal Club dei giornalisti del Messico, A.C.